Nascido em Matosinhos a 2 de Julho de 1950, Alvaro Manuel Cunha Azevedo (Álvaro Azevedo) cedo mostrou o seu gosto pela música, alvoroçando a cozinha com concertos de tachos e panelas percutidos por garfos e colheres. Outra das suas principias atracções consistia em pedalar na máquina de costura da mãe e sentir a poliritmia da mesma. A correia não podia saltar fora e isso fez dele o imparável homem do ritmo: como um relógio.

Aos 15 anos começou a tocar bateria em grupos da sua cidade natal, Matosinhos, e em 1967 passou a ser membro dos Pop Five Music Incorporated, um dos grandes grupos pop portugueses dos anos 60 que se dissolveria em 1972, após o ingresso de Azevedo no exército português para cumprir o serviço militar. Depois de uma passagem pela Guiné de Spínola volta a Portugal em 1974.

Em 1975 é convidado por António Garcez e Sérgio Castro para integrar a formação da super-banda Arte & Ofício, que integraria até 1982.

Em 1979 começa a alinhavar com Sérgio Castro as bases dos Trabalhadores do Comércio, no momento em que a Rádio Produções Europa, então a editora dos Arte & Ofício, tentava pressionar estes últimos a gravar em português.

Em 1984, volta a encontrar-se com A. Garcez e Sérgio Castro para integrar os Stick, grupo editado pela EMI.

Em 1985 vai viver para Vigo e com S.Castro monta os estúdios Planta Sónica, desenhados por Philip Newell. Com este último vai para o Reino Unido construir os Pink Museum Studios de Liverpool e em 1997 passou a gerir a programação da discoteca Estado Novo de Matosinhos.

Hoje em dia, continua a tocar com os Trabalhadores e tem um estúdio de gravação de audio (“Input Studio“), juntamente com o filho João Azevedo.

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